Ação contou com apoio da Prefeitura e da ONG Pernas VoluntáriasPromover a inclusão por meio da força do trabalho. Com esse objetivo, a Prefeitura de Hortolândia, por meio de parceria com a ONG (Organização Não Governamental) Pernas Voluntárias e a Premiere Soluções em Recursos Humanos, promoveu nesta sexta-feira, 23 de setembro, uma seleção de empregos para a empresa multinacional Ceva Logística. A meta da empresa é contratar 30 pessoas com deficiência, moradores de Hortolândia.De acordo com a gerente de Recursos Humanos da Ceva Logística, Alice Almeida, as vagas preencherão diversos setores da empresa. Hoje a empresa conta com cerca de 800 colaboradores. "A Ceva tem a sua sede na cidade de Campinas e por meio de um contato com o Departamento de Direitos Humanos resolvemos estreitar relacionamento e realizar esse processo de seleção. Buscamos pessoas com deficiência para compor nosso quadro de trabalhadores, pois achamos importante garantir essa inclusão e, podem ter certeza, esse é o início de uma parceria com a Prefeitura de Hortolândia, que será estendida", comentou Alice.Além do processo de seleção para contratação imediata de 30 pessoas com deficiência, a Premiere Soluções em Recursos Humanos fará um banco de dados para encaminhamento de pessoas com deficiência para o mercado de trabalho.De acordo com a chefe de Setor de Políticas Públicas para Deficientes, Cristiane Rocha, o processo de seleção teve uma procura grande e destacou a realização do trabalho em busca de garantir inclusão social e cidadania por meio do trabalho. "Com apoio do nosso prefeito José Nazareno Zezé Gomes e da ONG Pernas Voluntárias, da qual sou presidente, conseguimos realizar esse importante processo de seleção. A legislação brasileira prevê que as organizações empregadoras, em especial as empresas privadas, possuem responsabilidades quanto à inclusão de pessoas com deficiência em seu quadro de colaboradores e o nosso grande objetivo é divulgar, fortalecer e conscientizar essa prática que é muito importante", comentou Cristiane.A Lei Federal n° 8.213 de 1991 estabelece que empresas com cem ou mais empregados devem preencher uma parte dos seus cargos com pessoas com deficiência. "Se uma organização tem entre 100 e 200 colaboradores, 2% devem ser pessoas com deficiência. De 201 a 500 colaboradores, a porcentagem sobe para 3%. Em uma empresa com 501 a 1.000 funcionários, deve existir 4% de PCD e, acima de 1.000 colaboradores, a cota a ser respeitada sobe para 5%. Esse é o grande desafio e acredito que atividades como essa possam contribuir muito no encaminhamento de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho", finalizou Cristiane.
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