A licença paternidade vista por Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook é um exemplo bonito. Ser o n°1 de uma empresa que vale quase 300 milhares de dólares e estar ausente por mais de dois meses depois do nascimento de sua filha, é possível.
A licença paternidade nos Estados Unidos
Nesse país, só 21% das empresas oferecem uma licença paternidade remunerada, de acordo com a Society of Human Resource Management. E isso apesar das iniciativas que foram tomadas. Mark Zuckerberg aproveitou para lembrar que o Facebook oferece aos seus funcionários até quatro meses de licença paternidade ou maternidade. Na mesma veia, ouvimos falar da Microsoft e da Netflix quando essas empresas multiplicaram a quantidade de semanas a disposição de seus funcionários, jovens pais. Essas iniciativas sobre condições de trabalho ajudam a atrair os “talentos” preservando o equilíbrio vida profissional - familial.
E no Brasil, o que acontece?
De acordo com Constituição Federal de 1988, os homens trabalhadores no Brasil tem o direito a somente cinco dias de licença paternidade.
Para pedir a licença remunerada, é necessário que o período de cinco dias comece no dia próximo útil após o nascimento. Então, se a criança nascer em um final de semana ou um feriado, a licença começará a ser contada a partir do dia útil seguinte.
O Congresso está pensando em uma nova lei que poderia entrar em vigor no futuro: uma proposta foi feita para que a licença paternidade dure quinze dias para prestar maior assistência à mãe e ao filho. Outro projeto que está transitando: a possibilidade de prorrogar a licença paternidade para 30 dias.
Os projetos estão indo no sentido certo. Será que estamos evoluindo mesmo para um mundo de igualdade entre homens e mulheres? Enquanto o Mark Zuckerberg fez o anúncio de sua licença paternidade de dois meses, Marissa Mayers, CEO do Yahoo disse que ela não pretende parar de trabalhar para o nascimento de seu segundo filho.
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