De acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado começo de setembro 2015, “as 10 milhões de micro e pequenas empresas que existem na América Latina e no Caribe têm importância crítica para o futuro da região, pois geram a maior parte do emprego”.
Assim, as “MPE” (micro e pequenas empresas) geram 75% dos empregos da região contando os trabalhadores autônomos (e 47% sem os autônomos).
Segundo o diretor da OIT para a América Latina e o Caribe, José Manuel Salazar, as MPE permitiram a redução das desigualdades de riqueza e pobreza na região. Para ele, os esforços feitos até agora tem que ser redobrados para que não aconteça uma desaceleração global e assim proteger esse setor.
Ele argumentou: “É mais importante do que nunca políticas para fortalecer essas empresas. De onde virão o crescimento e os novos empregos? Muitos terão que vir desse segmento. Temos que conseguir não apenas que elas se mantenham, mas também que cresçam.”.
Hoje em dia, já existem certos obstáculos como a informalidade do trabalho, a falta de proteção social ou o acesso ao financiamento para essas micro e pequenas empresas. A culpa vem muitas vezes de um sistema bastante complicado de gerenciar para os empreendedores.
Para lutar contra esses obstáculos existentes e os que, com certeza, surgirão no futuro, o relatório aconselha a criação de “um ambiente mais propício para as empresas” com uma “mudança estrutural que a América Latina e o Caribe precisam para elevar sua produtividade, criar mais e melhores empregos e reduzir a desigualdade”.
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